Os três candidatos são oriundos do Estado de Alagoas, com idades de 25, 29 e 39 anos, sendo que o esquema criminoso, segundo confessado em depoimento, seria que um dos envolvidos fingiria um mal estar, saindo da prova logo após seu início. Este indivíduo efetuaria a troca do caderno da prova por um simulado, enganando o fiscal e saindo com as questões do certame. Uma vez fora do local de prova, seria encaminhado para outros integrantes da quadrilha em Brasília (DF), os quais responderiam as questões e repassariam para os demais envolvidos por meio de ponto eletrônico.
De fato, logo após o início da prova, um candidato tentou sair do local alegando estar com problemas de saúde. Esta situação foi detectada pelos policiais federais, os quais passaram a acompanhar a situação no intuito de abordar o indivíduo no momento mais propício. A atuação da Polícia Federal conseguiu evitar que o indivíduo retirasse a prova do local do exame.

Os três detidos foram indiciados no Art. 311-A, do CPB (Fraudar a Credibilidade de Certames de Interesse Público - Pena de 01 a 04 anos) e no Art. 288 do CPB (Formação de Quadrilha - Pena de 01 a 03 anos) – informaram que pagaram R$ 6 mil para obter as respostas. A Polícia Federal continua investigando para identificar outros envolvidos no esquema delituoso. Até o presente momento, acredita-se que a atuação da PF evitou que esta quadrilha obtivesse sucesso em fraudar o certame.
A PF ainda realiza às 10 horas, coletiva sobre o caso na Superintendência Regional da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul sobre a operação.